*A Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos) aposta que o surto de coronavírus, que paralisou a produção na China, pode ser uma oportunidade para as fábricas brasileiras. Segundo o presidente da entidade, Synesio Batista (foto), da entidade, as fábricas da chineses precisam recuperar sua capacidade de produção até abril para atenderam aos pedidos relativos ao Dia das Crianças no Brasil, caso contrário, não conseguirão nem produzir e muito menos enviar os produtos até a data comemorativa em outubro. Pelo cenário atual, é pouco provável que a produção chinesa retome plenamente nos próximos dois meses. “O que está se descortinando é a tempestade perfeita e, se eles não derem conta, nós estamos aqui preparados, com capacidade instalada e vontade de fazer”, afirma Batista. Atualmente, segundo a associação, os brinquedos chineses correspondem a 48% do que é vendido no mercado nacional. A indústria brasileira fica com os outros 52%. Com o Jornal do Brasil.
*Um grupo de 23 gatos está no polo ativo de um processo contra duas construtoras de Salvador, na Bahia. Na ação, cada um dos fatos pede uma indenização de R$ 10 mil por danos morais e a condenação das duas empresas para que arquem com custos de sobrevivência dos bichanos. Eles são representados judicialmente por uma guardiã. As duas empresas estão construindo um prédio no local onde o grupo de gatos estava alocado. Os advogados que assinam a inicial alegam que os “gatos estão morrendo, primeiro porque estão sem água e comida, já que o acesso ao terreno é negado à guardiã dos autores, apesar de vários pedidos; segundo, porque estão em meio a entulhos”. O processo tramita na 5ª Vara Cível e Comercial de Salvador. Ao analisar o caso, o juiz Joanisio de Matos Dantas Júnior afirmou que “embora seja correto afirmar que, no Brasil, há leis, normas infralegais e princípios que norteiam os direitos dos animais de existirem com dignidade, o mesmo não se pode dizer em relação à possibilidade dos autores e de sua ‘guardiã’ figurarem no polo ativo da presente ação”.
*Foi o ex-presidente Itamar Franco que abriu as porteiras para a anistia a policiais grevistas. Quando disputou o governo de Minas- vencendo Eduardo Azeredo em segundo turno- ele se comprometeu com os 186 policiais militares expulsos da corporação por participarem da greve de junho de 1997, a primeira envolvendo PMs no país. Em 1999 conseguiu aprovar na Assembleia de Minas a anistia prometida sem, no entanto, reincorporar os anistiados que foram relocados no Corpo de Bombeiros. Itamar virou herói da tropa, mas criou um precedente perigoso.
*O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, anunciou ontem a liberação inicial de R$ 17 milhões para 35 municípios de Minas Gerais afetados pelas chuvas que atingiram o estado desde janeiro. O anúncio foi realizado na manhã de ontem, durante encontro com prefeitos de cidades atingidas, em Belo Horizonte. Em janeiro, a capital mineira teve repasse de R$ 7,7 milhões autorizado. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), das 197 cidades mineiras que tiveram situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal, 66 já solicitaram recursos. Outros 31 municípios estão aguardando a análise dos planos de trabalho pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do ministério.