*O Ministério Público de Minas enviou ofício ao secretário estadual de Saúde, Carlos Eduardo Amaral (foto), com uma série de questionamentos sobre os planos do governador Zema de flexibilizar o isolamento social em Minas, seguindo o pensamento do presidente de República a quem o governador mineiro tem se mostrado aliado. O MP deu ao secretário vinte quatro horas para responder sobre as estimativas do número de casos do coronavírus em Minas, mortes, números de leito de UTI disponíveis atualmente e uma estimativa de necessidade após a flexibilização. O MP quer saber ainda se existe plano de se criar normas sanitárias para as atividades que serão liberadas. No documento os promotores afirmam que há uma evidente subnotificação dos casos do coronavírus em Minas.
*O Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, afirmou que o programa de financiamento da folha de pagamentos para pequenas e médias empresas, no valor de R$ 40 bilhões, está sendo operacionalizado de maneira “tempestiva” e em “tempo recorde”. Durante live do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ele enfatizou ainda o caráter inovador da iniciativa, anunciada na última sexta-feira, 27, e que mira negócios com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões. Mello reforçou que os bancos, públicos ou privados, vão atuar de maneira compartilhada no repasse dos recursos e não vão cobrar quaisquer tarifas operacional ou de inadimplência. “Tanto o BNDES quanto os bancos públicos e privados não cobrarão nenhum custo de operacionalização ou de inadimplência nesses empréstimos. É algo inédito”, acrescentou o diretor do BC.
*Termina no dia 6 de maio o prazo para que cidadãos que tiveram o título de eleitor cancelado regularizem a situação. Quem não estiver em dia com o documento, não poderá votar nas eleições municipais de outubro, quando serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos 5.568 municípios do país. No ano passado, 2,4 milhões de títulos foram cancelados porque os eleitores deixaram de votar e justificar ausência por três eleições seguidas. Para a Justiça Eleitoral, cada turno equivale a uma eleição.