*Os governadores dos estados podem tomar medidas complementares no combate à pandemia do novo coronavírus. Mas para o deputado federal Coronel Tadeu (foto), PSL-SP, a Polícia Militar não cumprirá ordens que considerar absurdas. O recado foi ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que indica não aliviar nas medidas restritivas a curto prazo. Vale destacar que, no início do mês, a Procuradoria-Geral da República defendeu a autonomia de governadores na definição das medidas restritivas. “Polícia Militar não vai cumprir nenhuma ordem absurda do governador. Ela deve obediência ao chefe do estado, mas se o governador Doria, Zema (de MG) ou qualquer um (tomar uma medida considerada absurda), pode ter certeza que a Polícia Militar não vai fazer isso”, assegurou. O deputado que de forma irresponsável estimula a desobediência não define o que pode ser entendido como “ordem absurda”. Por enquanto absurda é a sua fala.
*“Podemos sair do desastre humanitário da pandemia do covid-19 mais ricos como cidadãos e, talvez, também espiritualmente”, do ministro Luis Carlos Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), falando sobre a recessão que o mundo enfrentará após o novo coronavirus.
*O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, poderá participar de uma sessão virtual do Senado para detalhar as medidas a serem adotadas no ápice da pandemia do coronavírus. Segundo o senador Eduardo Braga (MDB-AM), o Senado está preocupado com o aumento das mortes e com a falta de testes e de respiradores.
*Será que atrás do Itaú Unibanco virão outras instituições financeiras, se não todas pelo menos as quatro que junto com o Itaú formam os cinco maiores bancos do país? Para quem ainda não sabe, o anunciou que vai doar R$ 1 bilhão para o combate ao novo coronavírus, valor que ficará sob a custódia da Fundação Itaú Unibanco e será administrado por um conselho de profissionais de saúde liderado pelo médico Paulo Chapchap, diretor-geral do Hospital Sírio-Libanês. Segundo o banco, o dinheiro será usado para equipar hospitais e financiar a produção de remédios.
*E os parlamentares pretendem contribuir pessoalmente com quê para o combate à pandemia? Entre as proposições de parlamentares com impactos diretos sobre as próprias atividades, levantamento feito pelo Infomoney lista pelos menos 22 proposições. Entre elas, está a proposta do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) que determina seja cobrada taxa de 30% sobre os subsídios mensais auferidos por parlamentares em exercício de mandatos federais. Outra de autoria do deputado Boca Aberta (Pros-PR), determina o corte de 50% dos salários do presidente, de deputados federais e estaduais, senadores, governadores e vereadores. Será que passam?
*Começa a se tornar mais que evidente em Brasília que a tão aguardada reforma tributária ficará para as calendas. Isto porque tudo indica que o projeto da reforma que estaria sendo elaborado não deverá sair do Ministério da Fazenda este ano. É aguardar para ver.
*O novo coronavirus também está mudando o foco dos ladrões. Em vez de ouro, joias, dólares e dinheiro vivo, os ladrões estão preferindo roubar cargas que hojepodem ser consideradas as mais valiosas do Planeta. Como fizeram os assaltantes chineses dos depósitos de cargas do Aeroporto de Congonhas que levaram 15 mil testes para detecção do coronavírus e cerca de 2 milhões de itens entre máscaras, luvas, toucas, macacões, álcool gel e termômetros. Mais um triste sinal dos tempos.