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Jogo Aberto

Paulo César de Oliveira
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*O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, vai prestar depoimento neste sábado (2) na Polícia Federal, em Curitiba. Moro (foto) será questionado sobre as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir no trabalho da PF e em inquéritos relacionados a familiares. As acusações foram feitas pelo ex-ministro quando ele anunciou sua saída do governo. O depoimento foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, que preside a investigação. Nessa quinta-feira (30) Celso de Mello determinou que Moro fosse ouvido em 5 dias, atendendo a pedido de parlamentares. O prazo anterior dado pelo ministro era de 60 dias. O inquérito foi autorizado pelo STF e vai investigar se as acusações de Moro são verdadeiras. Se não forem, o ex-ministro poderá responder na Justiça por denunciação caluniosa e crimes contra a honra.

 

*Na avaliação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, o combate às fake news depende de uma ação articulada com empresas e organismos internacionais. “É uma ilusão achar que decisão judicial seja o principal antídoto contra fake news”, afirmou o ministro, durante transmissão ao vivo da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) nessa sexta-feira. Segundo ele, a caracterização das informações falsas não é uma tarefa fácil e o Poder Judiciário não pretende ser um “censor permanente do debate público”.

 

*Jair Renan, o filho 04 do presidente Jair Bolsonaro, utilizou o Twitter ontem para afirmar que foi expulso da rede social Twitch, plataforma especializada em transmissões de videogames. O banimento ocorreu após um vídeo dele debochando do coronavírus viralizar na internet. A gravação foi feita no dia 20 de abril. “Fui banido da Twitch para sempre. Interessante é que a rede social mantém perfis que disseminam claramente a misandria [ódio, o desprezo ou o preconceito contra homens ou meninos], mas não suportam uma brincadeira, por mais pesada que fosse”, reclamou o estudante no Twitter. “Muitos perfis utilizaram a brincadeira fora de contexto e diante toda essa briga política. Fui prejudicado. A ânsia de atacar alguém que afete o presidente da república é maior do que apurar uma simples piada e respeitar a liberdade de expressão”, continuou ele. Ficou a lição. Nem tudo fica sem punição.

 

*Um grupo de enfermeiros fez um protesto na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nessa sexta-feira (1º). O grupo carregava cruzes em homenagem a colegas que morreram durante o trabalho de combate ao novo coronavírus e defendia o isolamento social. O protesto silencioso terminou após apoiadores do presidente Jair Bolsonaro agredirem verbalmente os profissionais

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