*O ministro Paulo Guedes (foto) ouviu reclamações do setor de comércio e serviços sobre as dificuldades de acesso à linhas de crédito para superar o período agudo da crise econômica provocada pelo coronavírus. Guedes falou que o governo ajustou uma linha de empréstimos que conta com R$ 15,9 bilhões, do Fundo Garantidor de Operações, gerenciado pelo Banco do Brasil, para micro e pequenas empresas. Esse dinheiro servirá como garantia para até 100% das operações, desde que todos os empréstimos feitos pela instituição não tenham uma taxa de inadimplência maior que 85%. A taxa de juros é de 1,25% ao ano, mais a taxa Selic (3% ao ano). O prazo para pagamento é de 36 meses e com carência de 8 meses.
*A CNBB quer evitar o aumento do acirramento de divergências políticas e uma consequente ruptura no clero. O presidente da entidade, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, e do bispo referencial da Pastoral da Comunicação, Dom Joaquim Mol, conversaram, pela internet, com os bispos das dioceses cujos sacerdotes haviam participado da audiência com Bolsonaro: Campinas, Curitiba, Goiânia e São Paulo. Apesar das ideias divergentes, os bispos conseguiram superar os desentendimentos. O problema surgiu a partir da oferta de apoio ao governo Jair Bolsonaro, vinda de dirigentes rádios e TVs de inspiração católica. Em troca, padres e leigos pediram ao presidente a ampliação do alcance de suas redes de radiodifusão, além de verbas, na forma de publicidade estatal.
*Conselho do ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung: “o Brasil precisa migrar para a digitalização. A covid-19 escancarou essa urgência. Enquanto muitos países usam tecnologia para atenuar os efeitos da crise, seguimos presos na vida analógica. A ajuda tem de chegar aos informais e microempreendedores, e a burocracia é um obstáculo.”