*O ministro Sérgio Moro deverá voltar à pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2021. A expectativa é que a 2ª. Turma do STF conclua a votação do pedido de suspeição do então juiz Sergio Moro (foto). O julgamento do habeas corpus apresentado pela defesa do ex-presidente Lula, pedindo o reconhecimento da suspeição de Moro nos casos contra o petista, é considerado um dos mais aguardados do meio político. O presidente da 2ª. Turma, Gilmar Mendes, adiou o julgamento sob a justificativa de que as limitações impostas pela pandemia de Covid-19 tornaram inviável que a reunião do colegiado seja presencial, o que no seu entender se faz necessário devido à complexidade do tema. O próprio Gilmar Mendes quer que o julgamento aconteça em fevereiro.
*E por falar em Gilmar Mendes, o ministro usou as redes sociais, para afirmar que “os atrasos e recalcitrâncias na importação das vacinas já passam do tolerável” e que estabelecer um cronograma de vacinação é medida urgente. Gilmar Mendes ainda disse que países vizinhos já estão iniciando a imunização e que “a ignorância não pode prevalecer sobre a ciência”.
*O mineiro Aelton Freitas (PL-MG) está entre os oito novos deputados federais que assumiram vagas deixadas por prefeitos eleitos que renunciaram aos cargos de deputados. Aelton assume a vaga de Margarida Salomão, eleita prefeita de Juiz de Fora pelo PT.
*A senadora Leila Barros (PSB/DF), conhecida como Leila do Vôlei, apresentou projeto de lei que obriga a gravação integral das audiências feitas no processo penal, em formato de áudio e vídeo. O episódio que serviu de iniciativa para a proposição do projeto foi a audiência da influencer Mariana Ferrer, que acusa o empresário André de Camargo Aranha de estupro. Segundo a senadora, só foi possível que a sociedade tomasse conhecimento dos fatos graças à gravação da audiência que, por ter sido virtual, possibilitou o mecanismo.
*Pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira (4) aponta que a Selic deverá fechar na primeira reunião deste ano marcada para 19 e 20 de janeiro na mesma taxa com que fechou o ano de 2020, ou seja, na mínima histórica de 2%. Já a previsão é de que em 2021 a taxa feche em 3% e deverá ir a 4,50% em 2022.