* O programa do PMDB que deverá ser exibido nesta quinta-feira (24) em rede nacional de rádio e televisão diz que “é hora de virar esse jogo” e “deixar o estrelismo de lado”. O programa não faz referência direta ao governo, mas, por meio da fala de vários caciques da sigla, diz que é preciso defender interesses do país e “unir forças acima de qualquer interesse partidário”. No programa partidário, a apresentadora fala em “sociedade pessimista”. “Uma sociedade angustiada, à espera de soluções, cansada de sempre pagar a conta, pessimista diante do nó que não se desfaz. É hora de deixar o estrelismo de lado, é hora de virar esse jogo”, afirma. O presidente nacional da sigla e vice-presidente da República, Michel Temer (foto), defende união. “É imprescindível unir forças, colocar o Brasil acima de qualquer interesse partidário ou motivações pessoais. Crise se enfrenta com união, com coragem, com determinação e retidão”, afirma o vice de Dilma.
* A Câmara dos Deputados aprovou ontem (23) projeto de lei do Senado que regulamenta a aposentadoria compulsória aos 75 anos de idade. Atualmente, a aposentadoria compulsória para os servidores públicos ocorre aos 70 anos. Pela proposta, a idade passa para 75 anos no caso dos servidores públicos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. O projeto de lei complementar foi aprovado por 355 votos a favor e 32 contra. O projeto decorreu da Emenda Constitucional 88/2015 (Emenda da Bengala), que aumentou de 70 para 75 anos a idade limite para aposentadoria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos demais tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU).
* O Supremo Tribunal Federal aprovou ontem (23) o primeiro fatiamento das investigações do esquema de corrupção da Petrobras. A decisão contraria a opinião do o Ministério Público Federal e teme pelo esvaziamento dos poderes do juiz Sérgio Moro, do Paraná, que até aqui vem comandando as apurações de corrupção envolvendo estatais. A decisão do Supremo abre caminho para tirar das mãos do ministro Teori Zavascki e de Sérgio Moro, que comandam as investigações da Lava Jato, casos ligados à operação que não têm conexão direta com os desvios na empresa. Com isso, procedimentos investigatórios como as supostas irregularidades em projetos do setor elétrico, o chamado eletrolão, podem deixar de ser analisados pela Justiça do Paraná e pela força-tarefa que apura o esquema.