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Paulo César de Oliveira
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Celso Sabino

*O ministro do Turismo, Celso Sabino (foto/reprodução internet), não irá atender à convocação do União Brasil para que compareça à reunião que decidirá sobre sua expulsão da legenda e apresente sua defesa. A reunião está marcada para a próxima segunda-feira (10), às 15h, e coincide com o início da abertura da COP30, em Belém, Pará, onde o ministro já se encontra monitorando a logística do turismo. De olho no Senado em 2026, Sabino resistiu à pressão do União Brasil para deixar o cargo para participar da COP30, já que é da região e acredita que o evento lhe dará visibilidade e poderá impulsionar sua pré-candidatura. A notificação foi enviada ao ministro na terça-feira (4), utilizando os canais de e-mail e WhatsApp, em um prazo inferior a 30 dias após a abertura do processo.

*O Brasil e os países que se relacionam comercialmente com os Estados Unidos estão de olho no andamento do processo que na Suprema Corte dos Estados Unidos, iniciado nesta quarta-feira (5) para analisar a legalidade das tarifas aduaneiras impostas por decreto pelo presidente Donald Trump, em abril, às importações de produtos estrangeiros. A decisão final é esperada para janeiro de 2026. Segundo especialistas, trata-se de um caso raro de repercussão mundial. Uma decisão desfavorável ao governo Trump levará a perda de receitas, com a possibilidade de o governo ter de restituir as tarifas cobradas dos importadores, estimadas em US$ 90 bilhões até agora. Se a decisão da Suprema Corte for favorável ao governo, haverá um grande problema político, já que será atribuído a Trump um poder nunca antes visto e transferirá para ele prerrogativas que, constitucionalmente, são exclusivas do Congresso.

*Os preços abusivos que vêm sendo cobrados durante a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP30), que será realizada em Belém (PA), continuam sendo alvo de críticas. Depois dos preços nas alturas das diárias, de táxi e até de açaí, o motivo das reclamações é o custo milionário do metro quadrado dos stands na chamada zona verde do evento, área aberta ao público, que pode chegar a R$ 800 mil por 100 metros quadrados. A produtora responsável pelo espaço oferece pacotes em três categorias: Bronze: R$ 335 mil por 50 m² (US$ 1.250/m²), Prata: R$ 736 mil por 100 m² (US$ 1.350/m²) e Ouro: R$ 804 mil por 100 m² (US$ 1.500/m²). Além do aluguel de stands, a produtora cobra também por outros serviços como R$ 6 mil por impressora e R$ 11,6 mil por uma TV de 85 polegadas.

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