* O doleiro Alberto Youssef (foto), principal delator da Operação Lava Jato, confirmou ontem que o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o ex-governador do estado Sergio Cabral, receberam R$ 30 milhões para a campanha eleitoral em 2010. Youssef prestou depoimento por meio de videoconferência no inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que investiga Cabral e Pezão. No depoimento, o doleiro afirmou que não participou da negociação, mas recebeu ordens do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa para deixar de cobrar propina das empreiteiras que participaram das obras Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), porque os valores seriam repassados “a integrantes do governo do Rio de Janeiro”.
* O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou que as eleições municipais do ano que vem serão feitas com urnas eletrônicas. Segundo o tribunal, após o Congresso aprovar o projeto de lei que mudou a meta fiscal de 2015, o Ministério do Planejamento fez uma nova estimativa de receitas que garantem a votação por meio eletrônico. Com a nova meta, a Justiça Eleitoral terá R$ 267 milhões garantidos. A equipe econômica manteve corte de R$ 161 milhões. No dia 3 de novembro, o tribunal informou que não teria recursos para custear a eleição com urnas eletrônicas, devido ao contingenciamento de R$ 428 milhões do orçamento da Justiça Eleitoral para aguardar a decisão que mudaria a meta fiscal. Dessa forma, os eleitores brasileiros voltariam a escolher seus representantes pelo voto de papel.
* Pelo menos 1,7 milhão de pessoas ficaram desempregadas em 2015 na América Latina e no Caribe, região que registrou um índice de desocupação de 6,7%, o maior em cinco anos e com o Brasil como principal responsável, informou a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em um contexto de desaceleração econômica global, “espera-se que em 2015 o dado final de desocupação seja de 6,7%. Devido a uma estimada queda do PIB, as taxas de emprego podem continuar fracas em 2016”, explicou a OIT. “Isso permite projetar que, em 2016, (o desemprego) voltará a crescer, até os 6,9%”.