*Após passar o dia em reuniões no edifício sede da Pasta, o novo ministro do Planejamento, Valdir Simão(foto), disse no fim da tarde desse sábado que trabalhou mais cedo para tomar pé da situação das contas do governo para este ano, sem discutir ainda o Orçamento de 2016. “Estávamos discutindo os números de 2015, porque ainda precisamos encerrar o exercício deste ano”, disse o ministro ao deixar o prédio. Simão, que substituirá Nelson Barbosa no comando da Pasta, disse que pretende, já a partir desta segunda-feira (21), tocar as atividades do ministério normalmente, sem que haja nenhum tipo de paralisia em razão da troca de comando. “Amanhã(hoje), estarei aqui de novo para fazer mais reuniões”, acrescentou o ministro.
*A presidente Dilma oscilou positivamente, acima da margem de erros, na pesquisa DataFolha, publicada na edição de hoje do jornal Folha de São Paulo. O governo Dilma, que apresentava apenas 8% de aprovação (ótimo e bom), há vinte e um dias, chegou aos 12% na pesquisa divulgada hoje. Sua rejeição que era de 71% caiu para 65%. Não que ela tenha algo a comemorar. Mas pelo menos deixou de piorar. Num momento como o atual já é altamente positivo. A pesquisa mostra ainda Aécio à frente de Lula num cenário eleitoral hipotético em 2018. Na rejeição as posições de invertem. Lula é o campeão de rejeição, com 48%, vindo depois Aécio Neves com 26%.
*O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra e a CUT, reafirmam compromisso com o mandato da presidente Dilma. Traduzindo, estão contra o impeachment, mas exigem mudanças na política econômica do governo. Exigem o fim do ajuste fiscal que Joaquim Levy defendia com unhas e pentes e com o qual Nelson Barbosa se diz comprometido. Uma curiosidade: qual o conhecimento que as bases destes movimentos, aquela que vai para as ruas recebendo um sanduiche de mortadela e um refrigerante têm de economia para falar sobre o assunto? Outra curiosidade: porque o comando do MST em Minas tem sotaque gaúcho?
