*Era para ser uma manifestação de apoio ao ex-presidente Lula, reunindo movimentos sociais e entidades de classe. Arrumaram tudo, mas faltou povo. Nem mesmo João Pedro Stédile, coordenador nacional do MST, conseguiu atrair o povo. O jeito foi levar a manifestação para dentro da Assembleia, desmanchar o que estava arrumado do lado de fora e ouvir o surrado discurso do “não vai ter golpe” num acanhado plenário. Stédile (foto) defendeu Lula e defendeu que os seus apoiadores deixem as ruas liberadas neste final de semana para os que querem o impeachment de Dilma e punições a Lula. “Não vai faltar domingo e dias de semana para novas manifestações”, disse o líder do MST para anunciar a primeira das manifestações para o próximo dia 18, sexta-feira. “Vamos realizar outras manifestações até a maior delas, no dia 31 de março, dia em que as tropas de Minas deixaram Governador Valadares para marchar sobre o Rio de Janeiro”. Alguém tratou de corrigi-lo logo, lembrando que as tropas de Minas participaram de Juiz de Fora que fica na zona da mata, próxima ao Rio. Mesmo assim Stédile foi muito aplaudido.
*O Conselho de Administração da Usiminas aprovou, ontem, a capitalização da empresa, através de aumento de capital, com o lançamento de ações, no montante de R$ 1 bilhão. Também foi aprovado o lançamento imediato de 50 milhões de ações preferenciais, que somam, ao preço unitário de hoje do papel (R$ 2,02), outros R$ 101 milhões para a empresa.
*A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de mais um inquérito para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na Operação Lava Jato. No pedido, enviado à Corte na semana passada, a PGR pretende apurar supostos repasses feitos pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores do esquema de desvios na Petrobras, para o senador. No pedido, a procuradoria pede autorização para investigar Renan Calheiros pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pelo suposto recebimento de propina repassada pelo doleiro Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará, um dos operadores financeiros que trabalhava para Youssef.
* OPMDB realiza convenção nacional hoje, no Centro de Convenções de Brasília, quando deverá reeleger o vice-presidente Michel Temer para mais um mandato como presidente nacional da legenda. Embora não incluído na pauta, o rompimento do partido com o governo federa será um dos temas da convenção.