*O prefeito Márcio Lacerda (foto) insiste na estranha tese de que prefeito não tem que ter com opinião sobre o impeachment da presidente Dilma. Para ele, os prefeitos têm que se preocupar é com a conquista de verbas para seus municípios e cobrar solução para a crise econômica que está afundando os municípios. Se com impeachment ou não, este é um problema, na sua opinião, “dos congressistas”. Em resumo, o prefeito deve ser apenas um gerentão.
*O deputado federal Felipe Bornier (Pros-RJ) impetrou no Supremo Tribunal Federal (STF) Mandado de Segurança, com pedido de liminar, para garantir sua permanência no cargo de segundo-secretário da Câmara dos Deputados. De acordo com o parlamentar, ele foi comunicado, por meio de ofício, que iria perder o cargo por ter mudado de partido no último dia 18, atendendo ao previsto no Regimento Interno da Casa. Bornier argumenta que o seu atual partido pertence ao mesmo bloco parlamentar da sua antiga sigla (PSD) e que, por isso, tem direito a permanecer no cargo. Cita que o artigo 58 da Constituição Federal estabelece que, na constituição das Mesas das Casas do Congresso Nacional, será “assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos”. Aponta ainda que, segundo o artigo 12 do Regimento Interno da Câmara, o bloco parlamentar tem o mesmo tratamento dispensado às legendas com representação na Casa. É o jeito brasileiro de fazer política.
*O escritor Luis Fernando Verissimo, de 79 anos, teve alta hospitalar no início da tarde de ontem, após ser submetido a implante de marcapasso. Verissimo estava internado no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, no Rio de Janeiro, desde o dia 25 de março, quando apresentou um quadro de infecção respiratória.