*A 1ª Câmara do Conselho Federal manteve a cassação da inscrição do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (foto), na Ordem dos Advogados do Brasil. A decisão foi unânime. Formado em Direito pela PUC-SP, Dirceu mantinha a inscrição 90.792. Ainda cabe recurso da decisão ao Órgão Especial em 15 dias. O registro profissional só é cancelado definitivamente após decisão por esta última instância. O colegiado confirmou o entendimento da seccional paulista da OAB, que, em agosto de 2015, proibiu Dirceu de exercer qualquer atividade ligada à advocacia. Na ocasião, entre os 80 membros do pleno, 76 votos foram favoráveis à cassação, 2 contrários, e houve 2 abstenções.
*O varejo deverá cortar 253,4 mil empregos formais em 2016, segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). As estimativas, divulgadas nesta segunda-feira (11), pela entidade, se baseiam nos dados mensais do Caged, cadastro do Ministério do Trabalho e Previdência Social que registra demissões e admissões. Em 2015, segundo Caged, foram fechadas 179,9 mil vagas no comércio varejista, destacou a CNC. De dezembro para cá, o quadro pouco se alterou, pois no acumulado em 12 meses até fevereiro o saldo entre demissões e admissões resulta no fechamento também de 179,9 mil vagas.
*Em nota, o economista da CNC, Fábio Bentes, destaca que o “ajuste tardio” na mão de obra responde à queda nas vendas do varejo. “Apesar da nítida perda de ritmo de atividade, a redução do número de empregados no varejo em relação ao mesmo período do ano anterior se deu somente a partir de agosto de 2015, quando as vendas já acumulavam recuo de 5,2% no mesmo intervalo de 12 meses”, diz a nota distribuída pela CNC.
*A demanda por energia na média nacional aumentou 1,7% no mês de março, comparado a igual período do ano passado. A informação consta do Boletim de Carga Mensal, divulgado hoje (11), pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).
*O crescimento deveu-se, principalmente, à maior demanda verificada nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, de 2,4% no mês de março, comparado a março de 2015. Um dos fatores que impulsionaram a maior utilização de energia nessas regiões, segundo o ONS, foi o forte calor, que exigiu mais dos sistemas de refrigeração, sejam residenciais ou comerciais.