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Jogo Aberto

Paulo César de Oliveira
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*O Ministério da Fazenda anunciou ontem o nome de Gilberto Occhi para comandar a Caixa Econômica Federal e de Paulo Caffarelli para a presidência do Banco do Brasil. Para que comecem a exercer a função, eles precisam ter os nomes aprovados pelo conselho de administração de cada um dos bancos, que são controlados pelo governo federal. O novo presidente da Caixa já foi ministro das Cidades da presidente afastada, Dilma Rousseff, entre março de 2014 e início de 2015 – quando assumiu o Ministério da Integração Nacional. Deixou essa pasta em abril deste ano, quando o Partido Progressista (PP), ao qual ele é filiado, abandonou a base de sustentação do governo Dilma em meio ao processo de impeachment. Paulo Rogério Caffarelli (foto) foi funcionário de carreira do Banco do Brasil (BB), onde iniciou como menor aprendiz, e já ocupou o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Ele é formado em Direito, com pós-graduação em Comércio Exterior e Mestrado em Economia pela Universidade de Brasília (UnB). Antes do anúncio, era diretor executivo da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), onde estava desde março de 2015.

 

*O Tribunal Superior do Trabalho decidiu regulamentar o concurso nacional de ingresso à magistratura trabalhista — hoje, cada tribunal regional faz seu próprio processo seletivo. As cortes terão de celebrar convênio com a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), que será responsável pelas provas. A organização ficará com uma Comissão Executiva Nacional e com comissões examinadoras nacionais, e os candidatos deverão optar por um tribunal regional no momento da inscrição. Os concursos reservarão 5% das vagas para pessoas com deficiência, e 20% para negros, quando houver pelo menos três vagas.

 

*A militante professora, que elaborou questões com viés ideológico na prova do processo seletivo para formação de cadastro de reserva para estagiários de nível superior da Procuradoria da República em Minas Gerais, aplicada no último domingo, foi exonerada. As questões referentes à prova de português para as áreas de Administração e Biblioteconomia, duas de Ciências Contábeis e Direito e quatro da prova de Comunicação Social foram anuladas. Uma das questões era para analisar os erros de grafia da frase: “Os golpistas ficaram prostrados com a reação que se viu nas ruas em defesa da democracia.”

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