*A extinção da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sede), proposta pelo projeto da reforma do Estado pelo governador Fernando Pimentel, será debatida em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), nessa quarta-feira, às 9 horas, no Teatro. A reunião foi solicitada pelo presidente da comissão, Antônio Carlos Arantes (foto), do PSDB, e pelos deputados Felipe Attiê (PTB) e Fábio Avelar Oliveira (PTdoB). O PL prevê que, com a extinção da Sede, a Cemig passar a ser vinculada à Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). Além disso, eleva o status do presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) ao de secretário de Estado. O órgão, conforme a reforma, passa a ser o condutor da política mineira de desenvolvimento.
*Corre em Brasília que o presidente interino, Michel Temer, está insatisfeito com o trabalho do advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, e irá afastá-lo do cargo nesta segunda-feira. Após a informação ganhar força, associações de classe, entre elas representantes do Ministério Público, da Polícia Federal e até a OAB, divulgaram notas demonstrando apoio ao chefe da AGU.
*As fontes de energia renovável cresceram em ritmo recorde no mundo em 2015, ano em que pela primeira vez os países emergentes superaram os mais ricos em investimentos nessa área, segundo o Renewables 2016 Global Status Report. Os investimentos em energia eólica, solar e hidroelétrica foram também mais do que o dobro do valor aplicado em novas usinas de carvão e gás. Ao mesmo tempo, os custos de fontes renováveis também foram reduzidos. No ano passado, cerca de 147 gigawatts (GW) de energia renovável, principalmente eólica e solar, foram acrescentados à capacidade de geração do planeta, o equivalente à toda a capacidade de geração a partir de todas as fontes na África. China, Estados Unidos, Japão, Grã-Bretanha e Índia foram os países que mais contribuíram para esse crescimento. Apesar de não estar entre os cinco principais países no total de aplicado, o Brasil se destaca por ocupar a vice-liderança em investimentos em energia hidroelétrica, de biodiesel e etanol, atrás da China, e o quarto em energia eólica.