*O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (foto), garantiu que a decretação de estado de calamidade pública no estado, por causa da grave crise financeira do governo, não tem qualquer influência sobre a realização das Olimpíadas. Segundo ele, as obras que precisam ser realizadas já estão prontas ou quase prontas, praticamente sem ajuda da União. Paes disse que se vierem recursos para o Rio de Janeiro por causa do decreto de calamidade, poderão ajudar numa melhor prestação de serviços pelo Estado ao cidadão e aos turistas, mas sem qualquer benefício direto para a prefeitura.
*A alteração dos valores para enquadramento no Simples Nacional, conhecido como Supersimples, está prevista para ser votada amanhã pelo plenário do Senado. Se aprovada, ajudará a conter a queda de arrecadação de receitas ao atrair mais empresas para o programa. Pelo texto, o teto para o enquadramento no Supersimples das empresas de pequeno porte passará de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões. Criado em 2006, o Supersimples reduziu impostos e simplificou a burocracia para a abertura e fechamento de micro, pequenas e médias empresas. A proposta também permite o pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto Sobre Serviços (ISS) por fora da guia do Simples Nacional na parte da receita bruta anual que exceder R$ 3,6 milhões.
*Chama-se Nicolas Labre Pereira de Jesus o traficante resgatado do Hospital Souza Aguiar, no Rio, onde estava internado sob escolta policial. Seria mais um caso de violência na cidade, com morte de um inocente que esperava atendimento no hospital, não fosse a informações que surgiu ontem à noite: a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro ficou sabendo do resgate com 48 horas de antecedência. Não tomou qualquer providência para evitar a ação, deixando desprotegidos até mesmo os policiais que trabalhavam no hospital. E daí, quem paga por isso?
