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Jogo Aberto

Paulo César de Oliveira
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*De olho no comércio internacional, no qual o Brasil é ainda uma força muito pequena, o ministro das Relações Exteriores, José Serra (foto), disse que uma maior valorização do real pode afetar a competitividade brasileira, e reiterou que pretende perseguir novos acordos comerciais, inclusive com os países da Aliança do Pacífico e com os Estados Unidos. Em entrevista à Agência Reuters, Serra disse esperar que a taxa de câmbio se mantenha “competitiva para a economia brasileira” e acreditar que a tendência seja essa, mas se recusou a dar o valor que considera ideal. Disse ainda esperar que a apreciação do real, de mais de 30 por cento desde meados de janeiro, “fique por aí”.“Realmente, seria muito ruim se o real se valorizasse excessivamente, pois os níveis atuais apenas compensaram a sobrevalorização que vimos em um período relativamente recente”, afirmou.

 

*Dois brasileiros figuram na lista dos 17 nomes do mundo inteiro indicados para o Prêmio Cultura de Paz nos Negócios e no Relacionamento Inter-religiosos. São eles: Joaquim Augusto Sanches Pereira, CEO da Guascor do Brasil Dresser-Rand, do grupo Siemens, e Jonathan Berezovsky, fundador e CEO da Migraflix. A premiação acontece no dia 6 de setembro, no hotel Marriot, em Copacabana.

 

*O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem aceitar o pedido da Petrobras para atuar como assistente de acusação na ação penal que o deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) responde na Corte pelo suposto recebimento de US$ 5 milhões de propina em um contrato de navios-sondas da estatal. Em função do período de recesso no tribunal, a decisão foi assinada pelo juiz Paulo Marcos de Farias, auxiliar do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo. Segundo Farias, a estatal pode atuar no caso por ter sido vítima do esquema de corrupção.

 

*Como o Supremo Tribunal Federal ainda não decidiu se a Lei da Ficha Limpa pode retroagir para impor prazo de inelegibilidade, é possível que políticos condenados antes da norma sejam candidatos às eleições de 2016, para evitar prejuízos a essas pessoas. Esse foi o entendimento do ministro Luís Roberto Barroso ao conceder liminar reconhecendo a quitação eleitoral de um político sul-mato-grossense.

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