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Jogo Aberto

Paulo César de Oliveira
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*A mãe de Eliza Samudio, Sônia de Fátima Moura (foto), recorreu na Justiça contra a decisão do STF de libertar o goleiro Bruno, acusado de mandar matar sua filha em 2010. Bruno já está condenado a mais de 22 anos de cadeia, mas estava tecnicamente em prisão preventiva enquanto aguardava o julgamento de um recurso. No dia 24 de fevereiro, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que o goleiro tem direito a aguardar em liberdade a decisão sobre os recursos. No recurso, Sônia de Fátima afirma que a liberdade de Bruno é um risco para a integridade física dela e do neto, filho de Eliza com o goleiro, além de uma ameaça à paz social. No recurso, alega que o goleiro é uma “pessoa fria, violenta e dissimulada”.

 

*O prefeito Alexandre Kalil (PHS) encontrou uma forma de vetar integralmente o projeto de lei que instituía, em caráter obrigatório, aulas de ensino religioso em Belo Horizonte. Na justificativa do veto, publicado ontem no Diário do Município o prefeito argumentou que a matéria tem “vício de iniciativa”, já que trata de uma questão (a criação do cargo de professor de Ensino Religioso) que deve ser definida pelo poder Executivo. Além disso, não houve qualquer estimativa de impacto financeiro e orçamentário no projeto de lei, afirma o veto. Se quisesse, teria sancionado. Vetou e os grupos religiosos não poderão reclamar.

 

*O Ministério de Minas e Energia vai “espetar” no bolso do consumidor brasileiro uma dívida de R$ 1,1 bilhão a ser paga em 2017 através de lançamentos nas contas de luz. A previsão do valor foi dada pela Eletrobras ao ministério. Uma portaria do ministério determina que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) inclua no orçamento de 2017 na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), a previsão de gastos com as prestações dos chamados Contratos de Confissão de Dívidas da Eletrobras. Esses contratos se referem às dívidas que a Eletrobras tem com fornecedoras de combustível usado em usinas termelétricas que geram energia para regiões do norte do país onde ainda não chegou a rede nacional de transmissão de energia. A principal fornecedora é a Petrobras. Os erros dos governos é você, consumidor ou contribuinte, que paga.

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