*O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, determinou que Adriana Ancelmo, esposa do ex-governador Sergio Cabral, deixe o Complexo Prisional de Bangu e vá para prisão domiciliar. A decisão foi tomada nessa sexta-feira pelo magistrado, que levou em consideração o fato de que por ela e o marido estarem presos, há dificuldade de criação dos dois filhos menores, de 11 e 14 anos. Adriana (foto) foi presa no dia 6 de dezembro do ano passado, acusada de fazer parte do esquema de corrupção envolvendo Cabral, que havia sido preso em 17 de novembro. Os dois foram encaminhados para Bangu.
*Os problemas com o escoamento da produção devido a precariedade das rodovias que cortam Minas Gerais e estradas vicinais agravam a crise no setor, que pela primeira vez, teve desempenho negativo no PIB brasileiro. Para o presidente da Faemg, Roberto Simões, a situação é quase de calamidade.
*O Papa Francisco recomendou nessa sexta-feira aos sacerdotes recorrer ao exorcismo ao enfrentarem no confessionário profundas inquietudes espirituais. Um bom confessor deve ser “um homem de discernimento”, especialmente quando encara “transtornos espirituais reais”, disse o papa a um grupo de sacerdotes que participava de um curso da Penitenciaria Apostólica, um dos três tribunais do Vaticano. Diante dos sacerdotes, o pontífice argentino lembrou que a maioria dos transtornos são de porte “psicológico” e que, portanto, devem ser curados “através da colaboração sadia com as humanidades”. Apesar disso, reconheceu que certos problemas espirituais podem necessitar de exorcistas e que o confessor “não deve duvidar em consultá-los”. Os exorcistas devem “ser eleitos com muito cuidado e precaução”, disse. O exorcismo é o ato de expulsar demônios ou espíritos malignos das pessoas, lugares e objetos que são supostamente possuídos ou atormentados por eles.
*O empresário Marcos Valério será interrogado dia 7 de abril pela juíza Melissa Pinheiro Costa Lage Giovanardi, da 9ª Vara Criminal do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, dentro do processo do mensalão mineiro. Valério já cumpre pena de 37 anos de reclusão, na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande Belo Horizonte, por participação no mensalão do PT. O interrogatório faz parte da ação que o empresário responde por peculato e lavagem de dinheiro. Também prestarão depoimento Cristiano de Mello Paz e Ramon Hollerbach Cardoso, sócios das agências de publicidade DNA e SMP&B. As duas empresas, conforme as investigações sobre o mensalão mineiro, eram utilizadas para desvio de recursos de estatais do governo do Estado durante a gestão de Eduardo Azeredo (PSDB), que esteve no Palácio da Liberdade entre 1995 e 1998.