A Justiça Federal em Minas Gerais condenou 21 pessoas por crimes contra a Previdência. O golpe acontecia com a falsificação de documentos para simular falsos vínculos de trabalho e condições de saúde e, assim, receber, indevidamente, os benefícios e auxílios previdenciários. Uma das condenadas, Ana Maria da Silva, de 62 anos, responde a 27 ações e já recebeu mais de 20 condenações. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, ela agia como atravessadora, recrutando pessoas que, mesmo sem ter as condições exigidas pelo INSS, queriam receber benefícios previdenciários. As penas de todos os condenados não foram superiores a quatro anos, por isso, a Justiça Federal substituiu as prisões por prestação de serviços à comunidade e pagamento de prestações pecuniárias. Somente Ana Maria, que não é ré primária, não teve direito à substituição em nenhuma das duas ações pelas quais foi condenada por estelionato.