O Brasil tem o compromisso de tirar todas as lâmpadas fluorescentes do mercado até 2025. Essa meta foi definida no ano passado na 4ª reunião da COP (Conferência das Partes) da Convenção de Minamata. A ideia é que elas sejam substituídas por lâmpadas de led, que consomem menos energia e não contêm metais pesados. As lâmpadas fluorescentes surgiram para substituir as antigas incandescentes, com a promessa de serem mais econômicas e duráveis, e não emitirem calor, mas contêm mercúrio na composição, um metal altamente tóxico. “O mercúrio pode causar ataxia, problemas neuromotores, neurológicos, ele é teratogênico (organismo que, estando presente durante a gestação, produz uma alteração no desenvolvimento), na formação dos fetos, ele é bastante tóxico quando ligado à questão neurológica e pode chegar até a morte”, afirma a bióloga Alexandra Penedo de Pinho, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).