Leão 14, um coração que já conhecia o Brasil 

Antes de assumir o Trono de Pedro, o agora Papa Leão 14 já havia deixado marcas silenciosas em terras brasileiras. Em 2004, durante os 70 anos do Colégio Santo Agostinho, em Belo Horizonte, ele sentou-se entre professores e alunos, não como um clérigo distante, mas como um irmão em missão. Sorriu, ouviu, celebrou. Voltaria ao país outras vezes, como em Campinas, em 2008, sempre com o mesmo espírito: estar com o povo, não acima dele. Fotografias o registram tomando uma cerveja, não por vaidade, mas como sinal de partilha, de presença. A visita que faria em 2025, interrompida pelo luto de Francisco e o chamado do conclave, seria mais uma oportunidade de reencontro com um povo que ele já carregava no coração. O Evangelho caminha melhor quando os pés do pastor conhecem o chão do seu rebanho. Na foto, Robert Francis Prevost (à dir, de camisa clara) toma cerveja durante evento em Belo Horizonte em comemoração aos 70 anos do Colégio Santo Agostinho, em 2004 - Divulgação/Colégio Santo Agostinho)