O Projeto de Lei que cria o modelo de federações partidárias e tramita em regime de urgência na Câmara, pode forçar a ação conjunta de partidos de oposição e abrir caminho para fusões partidárias. Segundo dirigentes e especialistas, a mudança, que é vista como uma tábua de salvação para as legendas pequenas, conta com o apoio “solidário” das siglas de esquerda, mas sofre resistência entre as médias e do Centrão. Se for aprovado em plenário, o novo modelo também vai engessar as articulações em torno das eleições de 2022, já que os blocos que se formarem terão que apoiar o mesmo candidato presidencial e a governador em todos os Estados. O tema entrou em debate após o “endurecimento” da cláusula de desempenho ou de “barreira” que ela funciona com uma espécie de “filtro”. Nenhum congressista pensa, de fato no Brasil. Eles só querem se proteger. (Foto reprodução internet)