Economistas do Bradesco avaliam que o peso argentino deve sofrer uma nova desvalorização em breve, e que este processo pode gerar uma nova aceleração da inflação. A poucos dias do segundo turno da eleição presidencial, a Argentina vive uma forte crise, com inflação anual acima de 140% e uma disputa acirrada entre dois candidatos, Sergio Massa e Javier Milei. “O congelamento da taxa de câmbio oficial desde agosto em AR$350/US$ sugere probabilidade elevada de uma desvalorização, que pode ocorrer antes mesmo da posse em 10 de dezembro”, segundo o economista Constantin Jancsó. O documento aponta que, até 11 de agosto, o Banco Central argentino efetuava minidesvalorizações diárias do câmbio, em média de 7% ao mês em junho e julho. No dia seguinte às primárias, em agosto, o governo fez uma desvalorização do câmbio oficial de 21,8%, e congelou a taxa desde então. (foto/reprodução internet)