A retomada da expansão financeira na China e o efeito do El Niño desenham um cenário favorável para as commodities agrícolas, afirma Louis-Vincent Gave (foto/reprodução internet), o CEO e um dos fundadores da consultoria Gavekal. Mas, com a crise no setor imobiliário chinês, não deverá ser um grande ano para o minério de ferro. Segundo Louis, quanto mais americanos e europeus tentam banir os chineses, mais os negociadores brasileiros terão uma "carta na manga". A China, diz ele, "fica feliz em fazer mais negócios com o Brasil e menos com a Austrália, menos com a Nova Zelândia, menos com o Canadá, menos com os EUA". O consultor destacou, ainda, que o avanço na economia de outros países emergentes, oferece ao Brasil um novo leque de oportunidades para diversificar suas exportações. Hoje, um terço das vendas brasileiras tem a China como destino.