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Nem tão fácil assim é economizar água

Paulo César de Oliveira
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Em junho, é fundamental que todos na região metropolitana de Belo Horizonte diminuam, pelo menos, em 30% o consumo de água. “O comportamento dos gastos no período seco irá determinar a adoção de medidas, como racionamento ou tarifa de contingência”, informou a Copasa. Mas uma matéria interessante do jornal “O Tempo” mostra que não é tão simples assim chegar a esse índice. Na Cidade Administrativa, sede do governo de Minas Gerais, a economia de água em abril foi de 18,78% em relação ao mesmo mês de 2014, conforme informou a assessoria de imprensa do governo. “Estamos trabalhando diariamente para reduzir o consumo de água. Já realizamos diversas ações, como o reaproveitamento de água condensada do ar condicionado e a regulagem dos temporizadores das torneiras. Nossa meta é alcançar os 30% de economia estabelecidos pelo governo. Estamos caminhando para isso”, garante a intendente da Cidade Administrativa, Grasielle Espósito (foto). Já a Cemig economizou 16% nos últimos cinco anos. Para intensificar a redução do consumo de água e chegar à meta, a empresa está concluindo um projeto de modernização do sistema hidráulico, que será implantado a partir do segundo semestre deste ano, gradativamente, dada a complexidade da obra. A Prefeitura de Belo Horizonte está mais próxima de atingir a meta. Os últimos dados mostram uma economia de 24,79%, em 2.180 hidrômetros analisados nos prédios dos órgãos municipais. A média de consumo, que costumava ser de 255,048 metros cúbicos mensais no ano passado, passou a ser de 191,811 metros cúbicos, graças a ações de conscientização com servidores e monitoramento das medições dos hidrômetros. Mais do que obrigação, pois tem que ser dado o bom exemplo, o prédio sede da Copasa, no bairro Santo Antônio, região Centro-Sul da capital, já superou a meta. A queda no consumo da estatal foi de 29,43% em fevereiro, 50,53% em março e 47,84% em abril, na comparação com os mesmos meses do ano passado. A Copasa informou que substituiu a mangueira pelo balde, diminuiu a frequência com que os jardins são regados, instalou redutores de pressão nas torneiras e controle de vazão em vasos sanitários e mictórios.

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