Ainda não é possível responder com firmeza sobre a perspectiva para a economia brasileira nos próximos quatro anos sob a gestão petista. Muitos investidores dizem que estão em compasso de espera, antes de assumir posições estratégicas em relação ao risco Brasil, isto é, postergam apostas mais definitivas em ações de empresas brasileiras, câmbio e mercado de juros. Até aqui a sensação é a de que vem mais do mesmo com maior intervenção na economia e aumento de gastos públicos, o que levou a uma disparada da inflação e a uma profunda recessão na recente era petista. Os investidores ficaram traumatizados. Não à toa, o humor azedou quando, entre outros pontos, Lula destacou o papel fundamental do BNDES e de outros bancos públicos neste novo ciclo. Se o anúncio dos nomes que comandarão o Ministério da Fazenda e de outros cargos em diferentes escalões ratificar a percepção de que a política econômica irá nessa direção, ocorrerá provavelmente uma correção forte para baixo nos preços dos ativos. (foto/reprodução internet)