Se as eleições municipais fossem uma empresa, teriam um faturamento equivalente ao de grandes companhias da Bolsa de Valores, movimentando cerca de R$ 13 bilhões. Desse montante, 90,47% são recursos públicos, totalizando R$ 11,8 bilhões, e o restante, R$ 1,2 bilhão, vem de fontes privadas. Um dos principais impulsionadores desse valor é o Fundo Eleitoral, que alcançou R$ 4,91 bilhões, 150% maior do que em 2020, sendo o maior já registrado para uma eleição municipal.
Até o momento, R$ 7,9 bilhões foram utilizados nas campanhas, com o PL liderando os gastos, seguido por PT, União e PSD. Desse valor, R$ 6,5 bilhões foram despesas efetivamente pagas, e R$ 4,3 bilhões foram transferidas para candidatos, sem detalhamento público do uso. Apenas R$ 2,2 bilhões tiveram seu uso especificado. É o famoso negócio da China, só que tais valores saem do bolso do contribuinte. (foto/reprodução internet)