Os conceitos de onipresença, onipotência e onisciência de Deus, incutidos nos cristãos durante séculos, parecem ter perdido o sentido para parcela de pastores que preferem conduzir seus rebanhos ao abate a abrir mão de suas receitas bilionárias. A sugestão de que o fiel não se contamina ao frequentar templos religiosos chega a ser indecente num país com mortes crescentes, hospitais lotados e equipes de saúde exauridas. Para conhecimento desses ilustres pastores, as dificuldades não são exclusivas de suas igrejas, mas vêm de um contexto mundial. A duras penas temos enfrentado com responsabilidade este momento de pesar, que se arrasta pela ingerência de negacionistas que tentam a todo custo engabelar os desavisados que os seguem. Infelizmente, a esses “condutores” de almas está faltando empatia, compaixão, fé e – por que não dizer, moral?