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O momento é especialmente difícil, diz Monteiro

Paulo César de Oliveira
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O ministro Armando Monteiro (foto), do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, disse ontem que o governo Dilma não contava com um processo político tão radicalizado, como o vivido agora e, por isso, vive um momento “especialmente difícil”. O ministro, que foi o palestrante do último “Conexão Empresarial” do ano, afirmou ainda que “ajustes importantes deixaram de ser realizados”, fazendo com que “não se vislumbre hoje saída possível para a crise da economia brasileira”. Ele frisou que os ajustes precisam ser feitos para que a economia volte a crescer. No encontro com empresários e lideranças políticas durante jantar na sede da VB Comunicação, Armando Monteiro explicou que o país enfrentou um cenário econômico bem favorável no governo Lula, o que permitiu que fossem alcançadas taxas elevadas de crescimento da economia, e também a concessão de alguns benefícios fiscais de estímulo à produção. Agora o governo da presidente Dilma enfrenta um quadro adverso na economia, o que torna indispensável a aprovação dos ajustes propostos ao Congresso. O ministro, porém, não se mostrou otimista quanto a realização das reformas de maior profundidade que o país precisa, como a Previdenciária. Ele considera que o clima favorável a estas mudanças foi maior no governo Lula, quando o país vivia uma fase de crescimento acelerado. Este clima, no entanto, arrefeceu com a piora no cenário econômico. Empresário, ex-presidente da Confederação Nacional das Indústrias, Monteiro de Barros criticou a posição da Federação das Indústrias de São Paulo-FIESP, que declarou-se favorável ao impeachment da presidente Dilma. Para Monteiro, as entidades empresariais não deveriam se envolver com política.

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