A pandemia, aos poucos, diminui o seu estrago e o governo vem admitindo que não bastará a reforma liberal imaginada de Paulo Guedes para a retomada da economia. Ele agora terá que buscar dinheiro para reforçar os programas assistencialistas do governo, enquanto caminham os projetos de longo prazo. Guedes, que queria ser gestor de um amplo projeto liberal, vem se transformando em mero administrador do caixa do governo – tal como os antigos ministros da Fazenda, que tinham poderes muito mais restritos. A solução mágica de sempre, a CPMF, ganha força total e é “pule de 10”, a despeito de sua rejeição aparente pelo presidente Bolsonaro e da rejeição escancarada do presidente da Câmara, Rodrigo Maia foto), com peito e poder para barrá-la. Enquanto isso os bancos quebram recordes de lucros e são poucos taxados. Vida que segue.