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Obras faraônicas de estádios

Paulo César de Oliveira
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Dez anos após a Copa do Mundo de 2014, estádios construídos ou reformados para o torneio enfrentam um cenário que passa por gargalos estruturais, contratos rompidos, tentativas de redução de despesas e uma busca por alternativas para manter a viabilidade financeira de suas operações. O cenário é mais crítico em praças com menor tradição no futebol. Em Manaus, a Arena da Amazônia teve a sua energia cortada por falta de pagamento das contas. No Nordeste, um dos estádios que buscam sair da adversidade é a Arena Pernambuco. Em maio de 2023, ele gerou um prejuízo de cerca de R$ 400 mil por mês aos cofres do governo de Pernambuco. A Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília, foi o mais caro entre as 12 sedes da Copa de 2014, com um custo de cerca de R$ 2,5 bilhões, em valores atuais, corrigidos pela inflação. (foto/reprodução internet)

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