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Olimpíada termina hoje. Hora de iniciarmos o balanço do certo e do errado

Paulo César de Oliveira
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Termina hoje a Olimpíada. Durante dias vivemos expectativa de sucesso dentro do campo e de vexame fora dele. Nem uma coisa, nem outra. Nos campos tivemos o melhor desempenho numa Olimpíada, mas ficamos abaixo do que foi projetado em termos de medalha. Pensávamos em 25, mas o fracasso em alguns esportes, dados como fortes no país, frustrou expectativas. Fora do campo, a priori, acabamos saindo melhor do que os fatos nos autorizavam a acreditar. O incidente inicial com a delegação da Austrália que abandonou a Vila Olímpica pela péssima qualidade das instalações deixou a todos nós brasileiros assustados com o que viria. Salvo melhor avaliação até que as coisas andaram bem. Maiores vexames deram alguns atletas estrangeiros, acusados de espancar e tentar estuprar camareiras e de forjar assalto para justificar atraso na chegada à vila. Insuspeitos dirigentes de delegações e federações estrangeiras também acabaram se revelando não muito diferentes dos nossos, flagrados em falcatruas com ingressos. Mas esta é uma avaliação apenas inicial. Ainda é preciso esperar um pouco mais para se contabilizar erros e acertos na Rio 2016. Por enquanto algumas trapalhadas estrangeiras com repercussão em todo o mundo, como o caso do falso assalto informado por nadadores americanos, serviram como cortina de fumaça para encobrir possíveis erros nossos. É preciso esperar a poeira baixar para sabermos de tudo que fizemos. De certo e de errado. A medalha de ouro da seleção de futebol, a primeira na nossa história, vai atrasar um pouco esta análise isenta dos fatos. Ainda colocamos chuteira na pátria e consideramos como um feito capaz de perdoar todos os erros, uma vitória no futebol.

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