O ministro das Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha (foto/reprodução internet), agora com o recesso parlamentar, terá mais tempo livre na sua agenda, sempre entupida de assuntos com o Congresso, e vai tirar dois dias para uma visita a Belo Horizonte. Ele vai aproveitar para conversar com as forças políticas do estado. Padilha é hoje o braço direito do presidente Lula, ao lado do chefe da Casa Civil, Rui Costa, com quem atua de parceria entrosada. Pouca gente sabe, mas Padilha morou em Belo Horizonte, na infância. Os pais eram perseguidos da ditadura, e a mãe dele, médica, com o marido no exterior, veio refugiar-se nas Alterosas, terra da liberdade. Esta semana, bati um demorado papo com o ministro Padilha, em seu gabinete do quarto andar do Palácio do Planalto, em companhia de meu amigo, o escritor mineiro Pedro Rogério Moreira. Pedro ofereceu ao ministro seu recente livro biográfico sobre o marechal Lott, militar mineiro que, em 1955, assegurou militarmente a posse do presidente JK. Quiseram fazer com JK o mesmo que tentaram fazer com Lula no 8 de janeiro de 2023. Mas Lott, ministro do Exército, impediu. O ministro Padilha é médico, mas atua como político em tempo integral. (foto: PCO, ministro Alexandre Padilha e Pedro Rogério Moreira)