O presidente Jair Bolsonaro venceu e jogou para fora, sem a menor cerimônia, a “nova política”, a Lava Jato, Sérgio Moro (foto), as reformas, as privatizações e as regras de mercado. Só falta jogar o próprio Paulo Guedes e a democracia. Quanto ao ministro, é considerado questão de tempo. Quanto à democracia, é melhor prevenir agora do que (tentar) remediar depois. Agora o Brasil inteiro percebe o que já era visível desde o início: um candidato estatizante e corporativista escudando-se num “Posto Ipiranga” privatizante e reformista. Sua aposta: o “mitômano” Guedes não ia mandar nada. Afinal, “quem tem a caneta manda”, não é mesmo?