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Pesquisa da linguística na UFMG revela angústias dos mestres contemporâneos

Paulo César de Oliveira
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Eles se sentem fragilizados: a condição social da profissão não é mais a mesma, dilui-se a autoridade de detentores do saber, e mecanismos hierárquicos rígidos continuam a reger o cotidiano na escola. Esse perfil foi revelado por pesquisa levada a cabo em escola pública de Estêvão de Araújo, distrito de Araponga, na Zona da Mata mineira.  Hermínia Martins Lima Silveira (foto), que é docente do Núcleo de Letras do Centro Pedagógico (CP) da UFMG, voltou a sua cidade natal para fazer o trabalho de campo de sua pesquisa de doutorado, vinculada ao Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos. Participaram do estudo sete dos 17 professores da escola, que tem turmas dos níveis de ensino fundamental e médio.  A questão central eleita pela pesquisadora é o que significa ser professor na contemporaneidade, marcada por novos laços sociais, liquidez dos discursos, excesso de imagens da sociedade-espetáculo.

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