Especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) denunciam a repressão à oposição na Venezuela, como um “plano contínuo e coordenado” do governo Nicolás Maduro (foto/reprodução internet). Para eles, há um exercício arbitrário de poder pelo regime Maduro, com violações de direitos humanos, incluindo crimes contra a humanidade, cometidas no âmbito de um “plano” para “reprimir” a oposição.
A presidente da Missão de Apuração de Fatos, Marta Valiñas, afirma que “estamos testemunhando uma intensificação da máquina repressiva do Estado em resposta ao que percebe como visões críticas, oposição ou dissidência”. Dados oficiais apontam que 27 pessoas morreram, 192 ficaram feridas e quase 2.500 pessoas foram detidas durante as manifestações populares após as eleições, em que Maduro alega ter vencido, mesmo sem apresentar as atas de votação.