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Plataforma de venda de passagens

Paulo César de Oliveira
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A modernização do sistema de bilhetagem avançou junto com a prestação de serviços dos transportes de passageiros. Um dos exemplos é o trabalho realizado na Click Bus. Elbert Leonardo (foto), VP Comercial e Financeiro da empresa, disse que a Click Bus é especializada na venda de passagens e que desde o início da sua atividade, sempre vendeu bilhetes do transporte regular. “O que sempre norteou a empresa é a venda do melhor serviço. São mais de 160 empresas que comercializam as passagens no portal. A tecnologia foi usada em benefício do passageiro”, disse na live especial do Conexão Empresarial- Transporte de Passageiros de MG. O serviço de transporte no Brasil é reconhecidamente, segundo ele, como um dos mais seguros do mundo. O sistema tem evoluído e se modernizado. Durante a pandemia, Elbert Leonardo, disse que o transporte regular não parou, porque é obrigado a cumprir horário e a atender as rotas, independentemente do número de passageiros. Os que não estavam regulados simplesmente pararam, sem qualquer punição. (Foto reprodução internet)

Inovação 

As empresas de prestação de serviço de venda de passagens também trabalham alinhadas as que atuam no transporte de passageiros. Com o avanço da tecnologia, a cada instante são implantadas novas alternativas para o passageiro se apresentar. Gustavo Rodrigues, diretor presidente do Grupo JCA – WE MOBBI, falou que o trabalho desenvolvido por eles tem o objetivo de trazer uma experiência totalmente digital, com reconhecimento digital ou por QR Code, e com as mudanças regulatórias, a expectativa é avançar. A JCA chegou a 100 mil passageiros cadastrados junto as empresas de transporte regular. Gustavo Rodrigues disse que é possível inovar sem ferir a legislação. 

Mudança inconstitucional 

O decreto do Governo do Estado que desregulamenta um setor é materialmente inconstitucional, no entendimento do advogado da CNT, Sérgio Antônio Pereira, ao se referir as alterações na autorização do transporte de passageiros por empresas que não estão regulamentadas, no debate promovido pela VB Comunicação. Ele afirmou que o acesso aos serviços se faz pelo transporte público, pelo transporte rodoviário de passageiros e, por isso, esse é um setor essencial. Já o serviço por aplicativo não se enquadra no fretamento ou no serviço regular. O que acontece com a autorização desse serviço é um trabalho predatório, por não ter nenhuma obrigação, nem mesmo com a idade mínima da frota. Para Sérgio Victor, não tem como essa desregulamentação terminar bem. Além disso, ele entende como essencial que se garanta a segurança e a tranquilidade dos passageiros. No transporte irregular, não há a obrigatoriedade de manter todos os itens exigidos para as que atuam nas linhas regulares.  

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