Quem aprendeu a viver e conviver com políticos de alto nível – sim eles existiram um dia no Brasil- anda um pouco – ou muito – decepcionado com o que se passa no país neste momento. De um lado os bolsonaristas, alguns fanáticos sem enxergar nada pela frente, e de outro os lulistas, também fanáticos, que chegam a afirmar que no governo Lula não houve corrupção e que a prisão do ex-presidente não poderia ter existido, tanto é que foi “inocentado” e é candidatíssimo à presidência em 2.022. Os lunáticos dos dois grupos desprezam a realidade, mas fazem barulho, passando a impressão de que há um quadro consolidado para a disputa do próximo ano. Desenham uma disputa sangrenta entre Bolsonaro e Lula. Buscam impedir o surgimento de uma terceira via capaz de aglutinar os insatisfeitos com as duas candidaturas já postas e que, para a maioria dos brasileiros, representam o atraso de um populismo comandado por falsas lideranças. É preciso sair desta armadilha. O país precisa de uma candidatura que represente a vontade popular real, sem máscaras, sem autoritarismo e populismo barato. É preciso gestar, com urgência, a chamada terceira via, para o bem do Brasil. Entre os nomes falados para a disputa, destaca-se, até aqui, o do governador João Doria que, em novembro será sagrado candidato na convenção do PSDB. Já sentindo o próprio desgaste e seguindo a velha máxima da política brasileira, onde nada se cria, tudo se copia, para desgosto dos fanáticos bolsonaristas, o presidente tenta dar uma guinada em sua postura e, em entrevista a Veja, procura se mostrar o próprio Bolsonaro Paz e Amor. Até o presidente do TSE, ministro Barroso, foi elogiado depois de tantas críticas de Bolsonaro. Foi assim que agiu Lula em 2002, quando para agradar setores da sociedade hostis à sua candidatura, se transformou no Lulinha Paz e Amor, sem radicalismos. Bolsonaro tenta seguir a mesma cartilha, mas para manter amarrados os fanáticos, usa palanques como o da Assembleia da ONU para um discurso criticado no mundo, mas que, para os enfeitiçados bolsonaristas, foi uma “peça literária” em que ele só “falou verdades” como um “estadista”. É, os chamados políticos de hoje devem se mirar no senador Antonio Anastasia, considerado exemplo do bom político que, para a senadora Simone Tebet é o melhor senador do país e para muitos, o nome certo para presidir o Brasil. (Foto reprodução internet)