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Previsões (furadas) passadas

Paulo César de Oliveira
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O ano de 2021 foi tão estranho e parece que ele, ainda, não acabou. Não deixará saudades, principalmente para os economistas, que no final de 2020 se arriscaram a fazer previsões para o ano novo. De acordo com a pesquisa Focus, do Banco Central, de dezembro de 2020, a inflação oficial de 2021 seria de 3,3%. Na verdade, superou os 10%. A previsão do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) era de 4,6%. O índice fechou 2021 em 17,8%. O resultado fiscal primário era estimado em 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Ficou longe disso, perto de zero. O crescimento do PIB, por sua vez, seria de 3,4%, na previsão dos economistas. A estimativa hoje é de algo mais robusto, 4,5%. Pode parecer pouco, mas essa diferença significa algo como R$ 1 trilhão a mais no PIB nominal (que cresceu mais de 16% em 2021, bagunçando todos os indicadores em que ele entra como denominador). A previsão da Selic fez os economistas passarem vergonha. Estimava-se em dezembro de 2020 uma taxa de juros de 3% no final de 2021. Ficamos com 9,25% e ainda levamos como brinde a expectativa de que ela vai subir mais em 2022. (Foto reprodução internet) 

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