O Procon Fortaleza ingressou, nessa sexta-feira (9), com ação civil pública contra a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e mais sete instituições financeiras que prestam serviços na capital cearense. O órgão pede que os direitos dos consumidores sejam respeitados e que não haja prejuízo financeiro aos clientes que tenham, durante a greve, contas a pagar, salários, transferências ou depósitos a receber. Os bancos poderão pagar multa diária de R$ 100 mil por descumprimento da ordem judicial, caso a liminar seja concedida. O Procon requereu uma indenização coletiva de R$ 5 milhões, pelos danos causados aos consumidores, e a prorrogação dos boletos vencidos durante a paralisação por, no mínimo, 72 horas (contando desde o término da greve). Como atrás de ações deste tipo podem vir outras ações, a iniciativa cearense pode se estender por outros estados, inclusive em Minas.