As unidades prisionais brasileiras foram palco, no início deste ano, de massacres brutais gerados por conflitos entre organizações criminosas. Segundo a professora Ludmila Ribeiro (foto), pesquisadora do Centro de Referência em Segurança Pública (Crisp), da UFMG, a solução para o sistema penitenciário não é aumentar o número de vagas, como apregoam setores ligados ao assunto, com apoio da opinião pública, que para ela aumenta o engajamento no crime. A professora acredita que é possível pensar em outras formas de punir, compartilhando essa responsabilidade com a comunidade. Ludmila (foto) coordena estudos relacionados ao acesso à justiça e ao sistema penitenciário.