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Profissão, baiana do acarajé

Paulo César de Oliveira
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Com uma solenidade na sede da Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRT), técnicos da Universidade de São Paulo (USP) iniciam um estudo para a inclusão do ofício das baianas do acarajé na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Serão feitas cerca de 3.500 entrevistas com as baianas de Salvador, com conclusão prevista para o fim de julho. A solenidade de abertura dos estudos contou com a presença de diversas baianas do acarajé além do secretário executivo do MTE, Antônio Correia, e da titular da SRT, Gerta Schultz. Para Schultz, a inclusão da atividade na CBO permitirá às baianas os mesmos direitos já conquistados por trabalhadores que exercem atividades regulamentadas, como a aposentadoria e o auxílio doença em casos de acidentes de trabalho. “A luta é antiga e agora estamos realizando esse sonho”. Na prática, elas passam a ter uma qualificação como profissionais contando com direitos por acidente de trabalho e o previdenciário, o que ainda não é reconhecido. De acordo com a superintendente do Trabalho, “neste momento estamos discriminando quais são os requisitos para o registro de cada profissional e, então, passaremos à regulamentação”.

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