Alguns advogados criminalistas andam vendo no processo e no rumoroso julgamento que levaram à absolvição do empresário André de Camargo Aranha, acusado de estuprar influenciadora digital Mariana Ferrer, em uma festa em Florianópolis (SC), a mesma linha de argumentação utilizada pelo criminalista Evandro Lins e Silva, defensor de Doca Street, que assassinou a mineira Ângela Diniz em dezembro de 1976, em Búzios, com quatro tiros no rosto. À época, o criminalista Lins e Silva em sua longa dissertação, teria chamado Ângela Diniz de “mulher fatal”, aquela que “encanta, seduz, domina”. Ou seja, tanto no caso de Mariana Ferrer quanto no de Ângela Diniz os advogados de defesa para favorecer os acusados questionaram a vida pessoal das vítimas, colocando à prova a dignidade de Mariana Ferrer (foto) e de Ângela Diniz.