Um dos assuntos mais comentados ontem nas redes sociais e que gerou um debate intenso sobre os privilégios e altos salários pagos com recursos públicos, foi o desabafo do procurador de Justiça de Minas, Leonardo Azeredo dos Santos (foto). O procurador reclamou com o Procurador-Geral de Justiça do Estado, Antônio Sérgio Tonet, que “recebe um salário relativamente baixo, sobretudo para quem tem filhos. Como um cara pode viver com R$ 24 mil”, reclamou e questionou se “vamos continuar nesse miserê”. Leonardo disse que teve que baixar seu estilo de vida para sobreviver. Uma das medidas foi deixar de gastar R$ 20 mil com o cartão de crédito, reduzindo para R$ 8 mil. Alguém deveria dizer ao procurador que metade da população brasileira vive com menos de um salário mínimo, não tem conta bancária, nem cartão de crédito.