Nos anos 1950, os tiras da Filadélfia precisavam batizar o pandemônio que tomava a cidade no dia seguinte ao Thanksgiving (ou Dia de Ação de Graças, feriado celebrado nos EUA e Canadá): congestionamento que parecia procissão, lojas entupidas, gente se acotovelando como se houvesse ouro no balcão. Chamaram de Black Friday, uma sexta escura de pura desordem. Mal imaginavam que, décadas depois, esse nome improvisado se tornaria o sacramento supremo do consumo global. A data que hoje acende vitrines e esvazia bolsos nasceu do caos urbano, não de algum gênio do marketing. Ironias do capitalismo: a bagunça policial virou o feriado favorito do comércio.(Foto/reprodução internet)
Quem inventou a Black? A polícia












