Roberto Castelo Branco foi demitido da Petrobras pela sua resistência em reduzir e estagnar os aumentos dos combustíveis. O general Joaquim Silva e Luna (foto), atual presidente, sem dúvida, terá o mesmo destino. Quando o populismo, em épocas eleitorais, percebe que as diretrizes corretas de administração não podem ser quebradas, deixando caminho livre para as críticas dos eleitores, fica mais fácil demitir o responsável pelo órgão originador da discórdia. Tanto é assim que Bolsonaro declarou que, por ele, a Petrobras pode ser privatizada, o que significa que a providência mira menos o interesse nacional e muito mais o seu particular e eleitoral.
Rodolfo Landim presidente da Petrobras
A ideia do Palácio do Planalto é retirar o nome de Silva e Luna da lista de possíveis conselheiros, de modo que ele seria automaticamente destituído de seu posto na presidência da petroleira. Em seu lugar, o nome proposto seria o do atual presidente do Flamengo, Rodolfo Landim. Estou sentindo cheiro de judicialização na presidência da Petrobras para conter o voluntarismo do Presidente Bolsonaro. (Foto reprodução internet)