A proposta de permitir reajustes excepcionais nos planos de saúde individuais, acima do limite imposto pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), tem causado divergências entre operadoras e órgãos de defesa do consumidor. A questão é um dos principais pontos de debate na reformulação das normas do setor, conduzida pela ANS. As operadoras alegam que os valores atuais são insuficientes para cobrir os crescentes custos de novas tecnologias e tratamentos, tornando a sustentabilidade dos planos individuais inviável.
Já especialistas e entidades de defesa do consumidor alertam que esses aumentos podem prejudicar os beneficiários, elevando os custos para além da capacidade de muitos. Em uma audiência pública realizada no dia 7 de outubro, esses dois lados se confrontaram. A ANS propõe estabelecer critérios que permitam reajustes superiores ao limite, caso haja comprovado desequilíbrio financeiro, com base em indicadores que demonstrem ameaças à viabilidade financeira das operadoras. (foto/reprodução internet)