Após a reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro passou a pensar quase que exclusivamente em seu mandato e na continuidade dele. Embora seja compreensível a visível preocupação do presidente com sua família, é bom que tenha a convicção de que ela não é mais importante do que o Brasil e os brasileiros. As demais reformas, a tributária, a fiscal e a política, vão ficando esquecidas e, pelo jeito, assim vão continuar. Em consequência, é de presumir que o desânimo tenha caído sobre a equipe econômica, tanto que Mansueto Almeida pediu o boné, embora sob outras alegações. Outros o acompanharão e sairão, até chegar a vez do ministro Paulo Guedes (foto). Então, na falta de um ministério técnico como se vangloriou ao tomar posse, o que fará Bolsonaro? Chamará mais um militar? Nem os militares do regime de 64 ousaram assumir a condução da economia no lugar de Delfim Netto, Roberto Campos, Mário Henrique Simonsen.