Com o novo aumento dos casos de covid-19 em Belo Horizonte, a Prefeitura resolveu mais uma vez fechar o comércio considerado não essencial. De portas fechadas, as revendas de carros estão amargando os efeitos da pandemia, sem conseguir suprir o rombo que já acontece há meses, desde o princípio da primeira onda do coronavírus. Em reunião com secretários municipais, os empresários do setor demonstraram tudo o que puderam para justificar uma flexibilização neste caso. Minas Gerais é um dos principais polos automobilísticos do país. Estão instaladas no estado, por exemplo, a Fiat, em Betim, e a Iveco, em Sete Lagoas. As três principais locadoras de BH respondem por mais de 50% da frota de locação do país emplacada. “Se ficarmos 20 dias fechados, intervalo que tem sido especulado para a duração dessa medida, são 30 mil carros vendidos a menos, só em Belo Horizonte, durante esse período”, pontua Flávio Maia (foto), diretor de Marketing e Planejamento da Associação dos Revendedores de Veículos de Minas Gerais (ASSOVEMG).